“Necessário,
somente o necessário. O extraordinário é demais... Por isso é que essa vida eu
vivo em paz”. A música do filme da Disney, MOGLI nunca fez tanto sentido.
Durante
anos vivemos na loucura de um mundo cheio de informações e “necessidades”. Hoje, muitos de nós já não caimos mais nas armadilhas
dos comerciais, ou compramos tanto por impulso.
Diversos
estudos, relatos e matérias mostram que o novo consumidor (com consciência
expandida) já não se deixa influenciar pela tendência, pelo “must have” (tem que ter). Ao
contrário, ele quer ser diferente. Quer mostrar para o mundo sua essência, seus
valores, por meio de seus atos, da liberdade de escolha e de suas vestimentas
(é claro).
Quanto
mais o consumidor estiver disposto a se divertir com a moda e a consumir o
sustentável, mais teremos resposta positiva do comércio. Por isso, nossa
consciência (e até inocência) resgatada lá da infância da época dos porquês é
tão importante. Quando adultos perdemos um pouco desta curiosidade, dos
questionamentos. Precisamos resgatar essa essência questionadora e nos envolver
por inteiro com a marca que levamos para casa.
A
marca dessa nova era tem que ter propósito, tem que ter um porquê, tem que ser
mais do que uma simples roupa ou acessório para cobrir o corpo. Tem que ter
história, tem que saber de onde vem, como (e por quem) é feita e para onde vai
quando sua vida útil acabar.
Se a partir do autoconhecimento (de um mergulho interno de consciência) começarmos a questionar antes de comprar qualquer produto, sobre a forma que consumimos e nossas reais necessidades, vai ser fácil entender porque tantas roupas compradas não são usadas, ou não fazem sentido depois de um tempo dentro do armário.
Quando mudamos a nossa consciência como consumidor de moda (e até em outras áreas) e levamos essa ideia de se vestir à sério, entendemos que a indústria da moda de hoje precisa mudar e somos nós consumidores que precisamos agir imediatamente. Bom, mas isso já é assunto para um próximo post ;)
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